MAGISTÉRIO - ISABEL DE ESPANHA/ PLURIDISCIPLINARIDADE - FAETA/ PEDAGOGIA - UFRGS/ PÓS EM ARTE EDUCAÇÃO-UNIASSELVI
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Visita à 6ª Bienal do Mercosul
teatro na escola
Alunos da 6ª série, turma 62, da Escola Municipal Alfredo José Justo, apresentando para toda a comunidade escolar, durante as celebrações da Semana da Consciência Negra, o trabalho desenvolvido em sala de aula. Texto, trilha sonora, ensaios e montagem feitos por eles. Este é um dos aspectos positivos e gratificantes, resultantes do que aprendi com meus estudos e atualizações realizados através disciplina de Teatro, com o professor Gilberto Icle, no Curso de Pedagogia da UFRGS. O entusiasmo e a receptividade dos colegas durante a apresentação espontânea, não feita pra mostrar num dia só, mas fruto do questionamento dos mesmos em relação aos problemas que observam no seu dia-a-dia. O texto que eles criaram tem um forte referencial em relação as discriminações e preconceitos que são testemunhos. A menina que é posta para fora de casa por ter engravidado na adolescência, o namorado que não assume a criança, o rapaz que se envolve em drogas e é preso, a perda do pai atropelado, no momento em que resolve mudar de opinião e ajudar a filha que ele abandonara, a menina que ganha um filho com necessidades especiais. Todos estes temas eles desenvolveram em um pequeno trabalho à partir da idéia de que um grupo de amigos, que brincava e dançava descontraidamente, passa a ter as suas vidas transformadas com a realidade cotidiana que lhes é imposta.
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Aula de Música
Para uma primeira aula de música, a produção foi muito boa. O resultado, como podemos evidenciar, foi satisfatório. Quantas riquezas estão conquistando para as suas vidas, quando apresentamos uma proposta pedagógica que acrescenta descobertas e desafios, onde o lúdico, compartilhado com o outro, interagindo com o outro, cria ambientes solidários de incentivo e compreensão mútuos.
sábado, 24 de novembro de 2007
Consciência Negra na Escola Alfredo José Justo
domingo, 18 de novembro de 2007
Por que você ouve tanta porcaria?
sábado, 17 de novembro de 2007
Visita à 6ª Bienal do Mercosul
Relendo Velázquez
Currículo, Didática e Projeto Político Pedagógico
Didática, por outro lado, são as maneiras, as formas, os processos que o educador utiliza para guiar, monitorar ou auxiliar o educando, para que o mesmo possa atingir os possíveis objetivos previamente definidos. Lógico que, para exercitar o seu fazer didático, o professor lança mão de determinados instrumentos. A reflexão sobre a utilização dos mesmos - e a sua criatividade - irão contar muito para que possa obter resultados positivos.
Currículo e didática necessitam de constantes avaliações para evitar o engessamento do fazer educacional.
Por Projeto Político Pedagógico entendo como sendo as diretrizes que orientam toda a vida da escola, escritos, colocados no papel, representando o pensamento do coletivo em relação a todos os passos possíveis de serem dados no espaço de aprendizado. O PPP ocupa-se do funcionamento da Secretaria ao Plano de aula. Da prática e da filosofia da escola.
Caminhada e Prática Docente
Trabalhando em uma comunidade de periferia, pode-se perceber exatamente o que Paulo Freire e os autores dos textos lidos, Giroux, Sartori e Krahe expuseram. Propostas e análises que refazem a nossa leitura leitura diária.
Essa educação “bancária” referida é a que estamos acostumados a praticar, mesmo que não quiséssemos. Até refletimos sobre ela, mas não mudamos, enquanto sujeitos que repetem o que nos é imposto. Não realizamos e não achamos provável a função de professor pesquisador no nosso dia-a-dia, porque já nos habituamos com a idéia externa de que o nosso trabalho é “conduzir”, somos meros técnicos tratando de cumprir o que os “mestres da pedagogia” nos impõem que seja feito. Ações fora da realidade, porque os mesmos não estão ali dentro da sala de aula de periferia dando duro para compreender, junto com os alunos, o problema social que os envolve e como soluciona-lo, quando queremos que eles façam a reflexão de seus cotidianos.
Frustramo-nos, enquanto professores, ao vermos que as reformas educacionais falam no professor como se ele fosse algo estático, imutável, passivo, sem opinião, que sempre é enganado e desvalorizado.
Sonhamos, quando saímos do magistério, com um mundo encantado onde tudo será fácil, e usamos de criatividade como se estivéssemos abrindo um baú cheio de riquezas desconhecidas. Com o tempo, vamos descobrindo que aquele baú fica vazio cedo demais. Que não fazemos mais do que cumprir tarefas e nos amarguramos – o que acontece com a maioria dos professores. Cavocamos otimismo e alegria, na tentativa de humanizarmos o nosso trabalho, mas temos bem claro que os conservadores venceram, pois engoliram as forças progressistas e as paralisaram. Quando imaginávamos que algo iria acontecer na educação como um todo – e isto inclue o professor como um agente transformador, o impossível vira realidade. O que o conservadorismo não conseguia fazer devido a resistência das forças opostas, foi feito e superado pela esquerda, transformando o ensino numa mera relação burocrática servil ao capital especulativo, à classe dominante.
É tempo de fazermos resistência, de acreditarmos sempre numa educação que leve à reflexão-ação. Que os professores possam se transformar em pesquisadores do seu fazer educacional.
Tive algumas experiências gratificantes neste sentido, trabalhando com o Seja –Serviço de Educação de Jovens e Adultos. Nós professores saíamos, fora do horário das aulas, a fazer pesquisa nas ruas onde moravam os nossos alunos, sem que eles soubessem. Preparávamos em nossas reuniões questionários e saíamos em duplas para os diversos bairros onde eles se localizassem. Entrevistávamos igrejas, candomblés, evangélicos, bares, armazéns, associações de moradores, íamos às casas de alguns alunos. Enquanto um entrevistava o outro observava e anotava. Observava o entorno do entrevistado para anotar as possíveis contradições entre as falas e o que o nosso olhar via. Respeitávamos até o vocabulário do interlocutor. Fazíamos reuniões gerais posteriormente, para selecionar as falas mais significativas e devolvíamos para a comunidade em reunião geral na escola, junto com os alunos. Ali eles confirmavam, retiravam, transformavam ou acrescentavam às falas apresentadas. Com elas elaborávamos o nosso planejamento, através de um “Complexo Temático” que se interligava entre conceitos e princípios. Depois, em outra reunião, estabelecíamos um plano intuitivo, para desencadearmos novas falas, em razão do que era “Senso Comum”, para que pudéssemos “Planejar” em cima do contraditório, despertando o “Senso Crítico”. Se não conseguíamos atingir esta meta satisfatoriamente, no mínimo abríamos o debate em torno dos temas de suas realidades, pertinentes. Agíamos para provocar reflexões. O aluno se construía como praticante reflexivo. Infelizmente isto só servia e serve para o aluno. O professor não existe ainda neste ambiente. Esta visão progressista não contempla o professor, que silencia, que é passivo, que se desvaloriza, que é oprimido.
Letramento e Trabalho Pedagógico
Assim, é importante distinguir entre indivíduos empíricos e sujeitos dentro do “continuum” do letramento. É importante salientarmos os fatos discursivos que geram dispersão e impedem que o sujeito ocupe a posição de autor. Também a deriva, que, sem ser controlada, instala uma ausência de coerência no texto, quebrando a unidade aparente. E, finalmente, a retroação, um retorno à seqüência discursiva, quando o sujeito do discurso torna-se o intérprete do já-dito, ocupando a posição de autor. É preciso dar espaços para que outras formas de conhecimento façam parte do processo educacional.
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Atividade do Seminário Integrador III
O texto argumenta, evidenciando a existência deste portal, na busca delicada de esclarecimentos, na postagem compartilhada e acadêmica, apontando entre as evidências, uma provável "coincidência". Claro está o equívoco de uma empresa que tanto combate e sofre com a pirataria. Mais ainda, é evidente que algo está muito estranho. Para quem criou e detém grande parte da tecnologia da informática no mundo, sabe-se que " Uma simples consulta ao Google[...]possibilitaria[...] constatar esse nome em uso".
Esses argumentos nos são suficientes para sabermos que entra em campo um novo embate: multinacional x universidade, capital x conhecimento, evidenciados ao final do texto com os seguintes argumentos: [...]gostaríamos que se manifestassem[...]para que possamos nos posicionar.