segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Reciclagem na escola

Tapeçaria -
Tecelagem feita pelos alunos da Escola Alfredo José Justo, em Alvorada, utilizando restos de tecidos. Os alunos tingem as tiras e transformam em fios. Reutilizam os resíduos doados por uma fábrica que exporta calçados. As tiras de tecidos doadas são os restos dos cortes dos forros dos calçados. O tear é simples, feito num retângulo de sarrafos e pregos e a urdidura é feita com cordão de algodão comum.

Reciclagem na escola

Alunos da Educação de Jovens e Adultos - EJA, da Escola Municipal Alfredo José Justo, em Alvorada, utilizando jornais velhos para apresentação de dramatização, por ocasião das apresentações das Atividades da Vida Cotidiana.

Reciclagem na escola

Instalação artística criada pelos alunos com materiais reutilizáveis, para a exposição de suas poesias durante atividade da Escola Municipal Alfredo José Justo, em Alvorada.

Reciclagem na escola

Alunos reutilizando artisticamente resíduos para mostra suas poesias, integrando as disciplinas de português e educação artística.

Trabalhos de arte elaborados pelos alunos, reutilizando resíduos.

MAPA CONCEITUAL SEGUNDA VERSÃO - RECICLAGEM


PARTINDO DO SEGUNDO MAPA CONCEITUAL

2°texto de autoria - (produzido em 21/02/09)
Quando falamos em cidadania, logo lembramos de política, de exercício de direitos, de cumprimento de deveres. É enxergando assim que a escola deve incentivar sua comunidade a pensar junto sobre seu papel como cidadão. Cada pessoa é responsável pelo espaço - no caso, seus terrenos, suas casas – que ocupa, mas os espaços usados por todos deve ser responsabilidade de todos. Antigamente, era comum que as famílias exigissem de seus filhos boas maneiras, educação com os mais velhos e que não fizessem certas coisas, como por exemplo, jogar lixo no chão. Hoje, o que vemos são pessoas que deveriam estar dando o exemplo jogando lixo nas ruas de qualquer jeito. Então, resta a escola construir junto com seus alunos e responsáveis por eles que participam junto à escola, a consciência de que ser cidadão também requer ter o hábito de conservar o meio em que vivemos. A escola não deve assumir o papel de educar no lugar da família, mas deve orientar para que certos valores não se percam em meio a esta confusão de conceitos que estamos vivendo no mundo todo.
Durante o desenvolvimento do nosso projeto de aprendizagem, descobrimos que o assunto lixo pode se tornar mais complexo diante de termos que definem de formas diferentes os processos pelos quais o lixo que produzimos pode passar. O termo reciclagem que tanto ouvimos falar em todos os veículos de comunicação e que trabalhamos em sala de aula, deve abrir espaço para os termos separação e reaproveitamento. É comum ver nas escolas os latões para separar os diversos materiais que são recicláveis ou não (seco e orgânico), portanto, a importância de se trabalhar estes termos é justamente para mostrar que nossos alunos estão participando de um dos processos importantes que o lixo passa: a separação, para que tome seu destino e assim seja reaproveitado ou reciclado. Apesar de parecer que iremos gerar a maior confusão, estes termos são importantes para o trabalho que se segue nas linhas da separação, pois quando abordamos a geração de renda através do lixo, podemos encontrar o setor que se sustenta a partir da própria separação e venda de materiais; o setor que gera renda com o reaproveitamento de lixo – o artesanato, por exemplo – e o setor que dá, talvez, um último destino para o lixo, transformando-o em um determinado material com alguma outra finalidade, que é o setor de reciclagem, onde podemos ver uma lona velha, por exemplo, sendo transformada em mangueiras, garrafas “pet” sendo transformadas em fios que tecem tecidos, etc.
É a partir do conhecimento concreto que podemos fazer com que não seja apenas mais um conteúdo trabalhado durante o ano, mas que nossos alunos tornem-se cidadãos conscientes e multiplicadores de seus conhecimentos, fazendo com que a escola exerça seu verdadeiro papel: de espaço para a construção da aprendizagem. Assim como nós professores que também somos alunos e que estamos a cada dia, descobrindo novos caminhos, errando e acertando para que possamos sempre levar nosso trabalho da melhor forma possível, mas nunca completa, pois acreditamos que sempre teremos mais a aprender.